sexta-feira, setembro 22, 2006


My South Park Version :-D


Quer fazer a sua também? Clique!

quarta-feira, setembro 20, 2006

if (IMC < 18) then "modelo não pode desfilar"


Esta não é necessariamente uma notícia nova, mas só agora é que eu pude comentar. Veja notícia


Causou frisson no mundo da moda a decisão do governo espanhol de impedir que modelos com IMC baixo demais participem de desfiles na Semana de Moda de Madri. Houve até quem dissesse que logo o governo iria querer legislar sobre as cores e os tecidos. Não poderia haver argumento mais absurdo.
O que existe, finalmente, é uma reação ao que todos viam: a excessiva magreza das modelos: fruto do culto excessivo ao corpo e submissão a uma corrente de pensamento de estilistas ("as roupas ficam melhor nas magras").
O fato de proibir não significa ser preconceituoso ou discriminatório: se uma empresa tivesse uma funcionária que mal se aguenta em pé, a obrigaria a continuar trabalhando? Qualquer empresa com um mínimo de humanidade a encaminharia para tratamento. Então porque continuar exigindo cada mísero grama de gordura dessas meninas?
Não costumo acompanhar desfiles de moda, apenas flashes de vez em quando. Numa reportagem que assisti sobre anorexia passaram imagens de modelos desfilando e fiquei chocada: "Como ninguém nota o que está acontecendo? Tal magreza não é normal!". Então fico feliz que mais alguém tenha notado.
Alguns expoentes do mundo fashion atiraram farpas para todos os lados, afirmando que estão querendo culpá-los pelos distúrbios alimentares. Não é bem assim. Em primeiro lugar, há que se preocupar com o bem-estar das modelos que estão atuando e passando por este problema (tido como "mal necessário" por várias esferas). Em segundo lugar, esta imagem projetada como ideal influencia realmente o comportamento de jovens pelo mundo inteiro. Isentar a moda disto é irreal.
Israel e Índia também estão comprando a idéia. Espero que o Brasil também adote. Pelo bem de muitas.

Post relacionado: Errando é que aprende (errata)

terça-feira, setembro 19, 2006

O último suspiro de um chuchu abandonado


Meu dia não foi inspirador.
Foi rotineiro, estranho, chato.
A começar por uma quedinha básica de pressão logo no comecinho do dia.
Depois, uma solidão diferente no escritório.
Mas, estando decidida a escrever, começo a vasculhar por um tema que me inspire.
Não demora muito e acho.
Desta vez o assunto é política.



Já dizem os sábios que política, religião e futebol não se discutem. Como eu não estou discutindo, apenas monologando, o farei com liberdade.
Nas últimas semanas, temos acompanhado investigações sobre a máfia das sanguessugas e das ambulâncias. Mas em algum momento, que não sei precisar qual, tudo isso virou coisa pouca comparado à "máfia" do PT. Deixou-se de ver que as acusações de corrupção vêm desde governos anteriores, com possível (possibilíssima) participação dos políticos tucanos para notar, apenas, que um dossiê foi "comprado" pelo PT.
Não estou dizendo que o PT e a Istoé não compraram. Pode ser que sim, pode ser que não. O problema é ver gente que está enrolada até o pescoço posando de vítima, dizendo que tudo não passa de armação eleitoreira para acabar com sua campanha. Como se a campanha presidencial já não estivesse decidida há tempos.
Isto me soa como uma tentativa desesperada de mudar uma eleição e uma pontuação estagnada por falta de carisma, proposta e apoio (é ridículo ver Serra dizendo que Alckmin é melhor para o Brasil. Sempre que vejo, completo mentalmente a fala dele: "Mas eu seria melhor, claro").
Revoltante.
Ridículo.
E ainda pedir que o caso seja investigado por um órgão isento. Como se a PF não fosse.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Odisséia do final de semana

O último final de semana é tema para vários posts, porque foram várias as reflexões vindas de uma noite desastrada. Mas como eu estou com trauma de séries de posts, já que não consigo terminar nenhuma (vide "Enecomp" e "Dicotomias do dia-a-dia") não vou prometer nada. Nada além de um post. Que é este. Se outros vierem, maravilha.


Prólogo
Tudo começou com a descoberta de uma rave no dia 15/09. Geralmente eu me infiltro nas comunidades de música eletrônica no Orkut para descobrir os próximos eventos. Mas esta me veio por scrap. Pensei: "Pow, massa. Um sinal de que devo ir". Entro na comunidade e vejo uma promoção de ingressos. Como estou passando por fase um tanto quanto "pindaibal", decidi ir apenas se ganhasse. Dias depois, resultado: ganhei! Penso: "Bom, agora tenho que ir..."



Viabilidade
Em um dia e meio, eu tinha que tornar viável a minha ida, ou seja: tinha que arranjar companhia. Recruto as meninas superpoderosas (Arwen e Sophia) e chamo aqueles que sei que gostam do estilo. No final das contas, entre convites via Orkut e SMS que nunca chegaram ao destino, vamos eu e Arwen. Sem problemas, afinal, tudo o que quero(emos) é dançar. Ponto importante: Wally me conta de um show que a banda dele (pilgrims) vai fazer na mesma noite e sugere que eu vá primeiro ao show e depois para rave. Como dinheiro é um problema, fico só com a rave, mas guardo a informação para possíveis referências futuras.



Problemas
Na noite de sexta, pretendia chegar em casa no máximo 7 e meia. Mas por acidentes de percurso, atrasos de ônibus e engarrafamento, só vim chegar bem depois de 8 (sinal 1). Cansada e com uma sensação íntima de desânimo. Bom, mas por pura teimosia, vamos à luta. Comer, preparar figurino, esperar ônibus. Esperar ônibus. Esperar ônibus. Repita a atividade por aproximadamente 40 minutos (sinal 2). E Arwen já me perguntando se vou mesmo. Mas eu não disse que sou teimosa?



Chegada
Entre mortos, feridos e risadas, chegamos no Jaraguá quase 23:00. Vamos ao lugar da festa. Triste notícia: perdi o ingresso que havia comprado para Arwen (sinal 3). Lá vamos nós, lisas e loucas, pagar por outra entrada. Ao chegar na bilheteria, em vez dos malucos habituais, dois adultos com jeito de pais dos organizadores (sinal 4). Gente do lado de fora, quando a festa já estava rolando (sinal 5). Bom, compramos e entramos. O som alto era um bom sinal.Ao entrar no local (muito bom, aliás) não havia nem 10 pessoas. E destas, 2 dançando. Na falta de algo melhor, caímos na risada. Tanto sofrimento pra se esbaldar e agora isso! E outra: como tínhamos pensado em amanhecer dançando não havia qualquer plano de local para dormir. E agora, José?Só para não dizer que ouvi tunts-tunts e não dancei, ainda ensaiamos uns passos. O dj era bom, a música ótima, o ambiente legal. Mas não dá vontade de dançar se não tem ninguém mais dançando. A situação estava ficando insustentável. Decidimos esperar até meia-noite. Se nada mais acontecesse, iríamos para o Fábrica (bendito Wally!).



Saída
Meia-noite. Nada de alteração do cenário. Pernas para que te quero. Na saída, uma moça avisou "se sair não pode voltar" e Arwen, mordaz como nunca, retruca: "não pretendemos mesmo voltar". Não ouvi nada disso.



Chegada 2
Chegamos enfim no Fábrica. Eu estava certa de que o ingresso custava 10 reais. Na verdade, 13. Ainda tentamos uma chorada pra ganhar desconto, já que boa parte do show já tinha passado. Mas nenhuma apelação adiantou. Bom, antes pagar 26 reais em ingressos do que em taxi de volta pra casa...Festa estranha, com gente esquisita, mas estávamos muito legais! :-D Embora o show do Pilgrims já tivesse passado (o que nos deixou decepcionadas), ainda havia mais 3 bandas. Então, no meio de teens e emos, lá vamos nós. E eis que encontramos o salvador da noite: Camilo, um companheiro de viagem no Enecomp! E entre apresentações, papo sobre Harry Potter, faculdade e shorts curtos vestidos por homens, foi passando a noite.Shows legais, galera que merece post à parte e a sensação de aventura rolando: "Uma noite no underground de Maceió"..kkkkkkkkkk...Claro que não era a mesma coisa de se esbaldar numa rave, mas isso não é exatamente um problema...



Saída 2
Show curtíssimo do Dance of Days. Pra mim, que não estava vendo muita diferença entre as músicas, eles tocaram apenas umas 6 faixas. Para os entendidos do negócio (Camilo, que fez o favor de nos aterrissar na situação), tocaram umas 12.E eis que tudo termina. São apenas 3 e meia da manhã.Pergunta: o que fazer até o sol nascer?!?!?!??!?!



Indecisão

Primeira opção: ir para o Extra. Afinal, para que serve um supermercado 24 horas?!?!?!
Problema: que ônibus pegar para chegar lá? Quanto custaria ir de táxi?

Segunda opção: seguir o Camilo e a turma dele.
Problema: a turma do Camilo não sabia pra onde ir.

Opção escolhida: a 2ª, CLARO!
Enquanto esperamos a decisão, passaporte e coca-cola.

...



Decisão
Decisão tomada: cada um da turma do Camilo ia pro seu canto. E agora, José?

Camilo decide ficar e esperar amanhecer (VALEEEEEU, MOÇOO!!!). Daí, nos arranjamos nos degraus da administração do porto de Maceió da maneira que deu. Mazela absoluta e total! Impossível não lembrar de Poços!Não fomos os únicos malucos a ficar. Havia mais umas 8 pessoas. Todos unidos, todos protegidos. E no meio da galera, até reencontramos uma antiga colega de turma nossa...(ê cidade pequena!). Chuvinha fina para completar a noite, motoristas meio altos escalando o gelo baiano e alarme de uma fábrica disparando. Todos felizes! :-D

Horas depois, com o céu já claro, eu agradecia aos céus por tudo estar acabando bem, sem maiores danos. Mas eis que de trás do Fábrica vem 2 garotas correndo que nem loucas. Perguntamos o que era. Alguém disse: "assalto". Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...LOGO AGORA QUE TUDO TAVA INDO TÃO BEM!?!
Saímos correndo sem saber pra onde ir nem onde se esconder. Foi a primeira vez que me vi numa situação arriscada e não tive uma crise de riso. Acho que é porque eu já tinha rido a noite toda.
Até agora não sei bem o que é que houve. Sei que o susto foi um despertador maravilhoso: não tinha mais vestígio de sono nenhum..rss...
Indo para o ponto, esperar o ônibus por pouco tempo. Depois, me manter acordada até chegar em casa. Chegando, um único pensamento:
"Thanks God!!! I'm at home!!"

quarta-feira, setembro 06, 2006

Depois da bronquite, vamos divagar (com i mesmo!)

Já que Parlatorium significa conversa informal sobre assuntos diversos, vou me dar a liberdade de escrever sobre tudo e coisa nenhuma...



Para os garotos:
"Entre homem e gay, o ideal era ser metrossexual. Depois, ser metrossexual virou demais. Agora, entre homem e metrossexual existe o übersexual. Vão acabar descobrindo que o ideal é ser homem mesmo..."


Uma das piores coisas do mundo é trabalhar com medo, viver com medo, pisando em ovos e com receio de qualquer telefonema. Quando não se tem autoridade para mudar a realidade e não é possível se conformar com ela, a situação fica difícil. E começamos a contar as horas até o fim do tormento.


"Nao me diga que sou fantástica. Mostre-me porque você é fantástico. Este é o caminho"


Sabe qual a maneira de deixar uma situação ruim menos ruim? Pensar que logo você vai se livrar dela. Qualquer pessoa que trabalhe sabe como é prazeroso organizar as coisas quando se está na última semana antes de sair de férias. Parece que produzimos mais, os problemas se resolvem mais facilmente. E este raciocínio se aplica a tudo. Só é preciso um pouco de esforço mental para acreditar que tudo é passageiro, por pior que seja.